quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ACORDEM PORTUGUESES!

23/12/2007

Alto do Parque Eduardo VII, Lisboa, em Dezembro de 2007
A última vez que houve um motim em Lisboa por se ter hasteado uma bandeira estrangeira, foi no dia 13/12/1807. O seu causador foi o general Junot que mandou hastear a bandeira napoleónica no castelo de S. Jorge, aquando da 1.ª invasão francesa. Fez agora 200 anos...

E isto apesar do Principe Regente ter (infelizmente), deixado instruções para que os Franceses não fossem molestados. A coisa deu mortos. Só podia dar.

Eis senão quando recentemente (19/12/07), ao olharmos para o alto do Parque Eduardo VII, onde nos habituámos a ver drapear uma enorme Bandeira Nacional, paredes meias com um falo, supostamente evocador dos cravos de Abril – e nada consentâneo, aliás, com a imponência daquela – verificámos, atónitos, que o Augusto simbolo das Quinas, que nos acompanha desde que Afonso Henriques individualizou o Condado, tinha sido substituido por um trapo azul, marchetado de estrelas com ictricia.

Que desfaçatez é esta?

Que falta de senso é este?

Que traição é esta?

Quem autorizou -------------------- (deixa-se em branco para cada um adjectivar), este acto de lesa soberania?

Será que o governo se prepara para substituir todas as bandeiras portuguesas por um simbolo de uma entidade internacionalista sem estatuto político definido?

Será que nos querem impôr ditatorialmente realidades que não explicam e se recusam a discutir na praça pública? Será que julgam que somos todos burros e sem carácter?

O que é que isto significa?

Será um teste?

Será uma provocação?

Será uma ignorância atrevida?

Como se poderá explicar esta aleivosia de lesa Pátria?

Portugueses acordem!

Como cidadão português com os seus direitos e deveres em dia, exijo que o simbolo em forma de bandeira, da União Europeia, seja arriado de imediato e substituido pela Bandeira de Portugal. Exijo ainda que se apurem responsabilidades.

Ficaria bem um pedido de desculpas, mas por mim dispenso-o: não releva nada a quem não tem vergonha na cara.

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